Publicado originalmente no LinkedIn de Filipe Ferminiano, Managing Director na Zmes
Em 2022, os investidores mudaram o foco do crescimento a qualquer custo para a rentabilidade. A maior parte dos 291 neobancos do mundo não conseguiu transformar o crescimento em lucro. Com o volume de financiamento em tendência de queda, 2023 segue para ser um ano de “do or die”.
Em análise, o eMarketer analisa algumas coisas para acompanhar:
– Os neobancos não rentáveis não sobreviverão: isto afetará não apenas as empresas e os acionistas, mas também grande parte da rede de parceiros bancários como serviço (BaaS) que fazem os neobancos funcionarem;
– Novos fluxos de receita vão emergir: há três que poderiam ajudar os provedores a alcançar a lucratividade: BaaS, cartões de crédito e produtos de empréstimo, e taxas de assinatura. Neobanks como Starling, Nubank, e Revolut já fizeram progressos nestas áreas;
– A gestão de risco será mais rígida: após anos de crescimento a todo custo, os neobancos revisarão política de crédito. Eles se concentrarão em trazer clientes mais rentáveis;
– Fusões, aquisições e falências irão aumentar: haverá menos de 235 neobancos em todo o mundo até o final de 2023;
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Um conjunto de neobancos sairá mais forte: por exemplo, o Nubank é lucrativo, e o Dave espera atingir a lucratividade em 2024.
Vamos acompanhar!
