Sobre WhatsApp e superapps

Publicado originalmente no LinkedIn de Henrique Makauskas, Co-Founder and CTO na Zmes

O Brasil está na rota do Facebook Meta para reinventar seu negócio e retomar o crescimento. E não é por acaso. Segundo o eMarketer, a empresa deve fechar 2022 com uma queda de 3.7% nas receitas com anúncios nos Estados Unidos.

A aposta é transformar o WhatsApp em um Super App como WeChat e outros que são amplamente utilizados na Ásia. Embora o comércio conversacional não tenha ganhado força nos Estados Unidos e na Europa, a Meta espera ganhar uma posição no Brasil, na Índia e em outros mercados.

Em vídeo transmitido no WhatsApp Business Summit, evento realizado no Brasil este mês, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, destacou o impacto da plataforma aqui. “Onde quer que você vá no mundo, as pessoas são loucas pelo WhatsApp, mas isso é especialmente verdade aqui no Brasil. Este é um dos únicos países onde ouvi falar de pessoas abrindo contas bancárias, comprando carros e pedindo jantar, tudo pelo WhatsApp.”

E alguns números são prova disso:

▪ 64% dos Brasileiros já fizeram compras pelo WhatsApp;

▪ 85% dos clientes se sentem mais conectados a um negócio quando podem se comunicar por mensagem;

▪ 75% dos clientes são mais propensos a fazer negócios com empresas para as quais podem enviar mensagens;

Na Índia, em agosto deste ano, a Meta lançou a primeira experiência de compra completa no WhatsApp, permitindo que as pessoas naveguem no catálogo do JioMart, adicione produtos ao carrinho e pague para concluir as compras, tudo dentro do WhatsApp.

E todo um ecossistema de tecnologia vem sendo criado em torno do WhatsApp para habilitar diversos casos de uso.

Será que essa “meta” será realizada?

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