Marketing ganha espaço no Web Summit com papos sobre relevância de marca, greenwashing e impacto dos influenciadores

Entre os destaques está o case da Lego, empresa criada em 1932 e que renova audiência mesclando tecnologia e foco no consumidor

Conteúdo produzido em parceria com a EXAME

A EXAME acompanhou o terceiro dia de Web Summit 2022, evento sobre tecnologia e inovação que ocorre em Lisboa, Portugal, e trouxe alguns destaques da programação da quinta-feira, 3.

Na palestra “Tijolo por tijolo: construindo o amor e a relevância da Lego após 90 anos”, Julia Goldin, Global Chief Product & Marketing Officer da companhia, revelou a receita do quase um século da marca. Segundo a executiva, a marca se mantém atual e presente na vida de seu público por causa de três elementos.

O primeiro é a relevância cultura. Goldin contou que a Lego sempre busca entender o momento do mundo, fazer parcerias e estar conectada com o sentimento da sociedade. O segundo está na valorização das comunidades, com novidades e ferramentas que os fãs continuem engajados com a companhia. E em terceiro lugar o próprio produto, que abraçou tecnologia evoluindo com a ajuda de robótica, inteligência artificial e metaverso.

Outro destaque foi a apresentação de Alain Sylvain, fundador e CEO da Sylvain. Em sua palestra, ele falou sobre como marcas de tecnologia estão tratando da forma errada a demanda da sociedade por negócios mais humanos.

O executivo citou alguns dados para explicar isso a corrida para parecer uma empresa boazinha. Segundo ele, 87% dos consumidores querem comprar de marcas alinhadas com seus conceitos e com as suas verdades, e 47% deixam de comprar com uma marca que tenha uma ação ou fala alguma coisa que eles não gostam. Porém, Alain avalia que as empresas estão errando, porque não é uma questão de marketing, mas da liderança da empresa, do board e acionistas. A única solução para não fazer da forma correta é ir além dos esforços de comunicação.

Por fim, no painel “A publicidade está morta: como manter o crescimento vivo com parcerias de criadores e influenciadores”, a influenciadora Madi Webb e a agente de influenciadoras Becca Bahrke falaram um pouco sobre essa migração do marketing digital tradicional, baseado na mídia online, para o marketing de influenciadores.

Apesar de não ser um tema novo, elas sinalizaram um dado preocupante de que as gerações mais novas têm derrubado as buscas nos mecanismos de buscas tradicionais para compra de produtos e migrado para dentro de espaços como o TikTok. Com isso, os gestores de marcas hoje têm o desafio de estar de forma coerente, natural e estratégica nessas plataformas, não apenas para construir marca, mas para fazer vendas.

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