Venda de alimentos e bebidas pela internet dispara durante pandemia

Cerca de 55% do investimento publicitário de grandes fabricantes de bens não-duráveis (produtos como alimentos, bebidas e itens de higiene e beleza) já é destinado ao digital

Texto publicado originalmente no site CNN Brasil

Um estudo inédito da consultoria Zmes em parceria com a Qualibest mostrou que 56% dos brasileiros já compram itens como alimentos, bebidas e produtos de limpeza pela internet.

O levantamento concluiu que a compra digital de bens não duráveis é uma realidade para todas as categorias de produtos nas cinco regiões do país.

Cerca de 30% dos entrevistados já compravam itens online antes da pandemia, mas 40% aumentaram a frequência durante o isolamento social. Já 25% aderiram à modalidade de compras pela internet no último ano.

Para 66% dos participantes da pesquisa, os descontos são a principal vantagem das compras online, enquanto 36% acham os programas de vantagens e cashbacks mais atrativos.

Marcelo Tripoli, fundador e CEO da Zmes, explicou à CNN que o e-commerce cresceu na primeira onda da pandemia impulsionado pela busca de consumidores por descontos.

Ao longo de 2020, as pessoas começaram a digitalizar mais suas compras e, agora, o varejo online precisa avançar sobre as informações do produto para se equiparar às lojas físicas.

A pesquisa ouviu executivos das maiores empresas de bens de consumo de massa do Brasil e de mais de 1.700 de todas as regiões metropolitanas do país

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