Compras pelo celular cresceram 41% no último ano. Sua empresa está preparada?

De acordo com dados do eMarketer, as vendas de comércio eletrônico pelo celular nos Estados Unidos cresceram 41,4% em 2020 e crescerão mais 15,2% em 2021. Número deve dobrar até 2025

A maioria dos usuários da Internet são compradores móveis. Assim, se comprar via celular já era uma tendência antes da pandemia, em tempos de isolamento social a mudança para o chamado “mcommerce” foi acelerada. 

Com o retorno ao normal, é provável que o comportamento continue, o que transforma os aparelhos móveis em aliados dos varejistas.  

De acordo com dados do eMarketer, as vendas de comércio eletrônico no varejo nos Estados Unidos cresceram 41,4% em 2020 e crescerão mais 15,2% em 2021, podendo chegar a US$ 359,32 bilhões. Estima-se que as vendas anuais via celular quase dobrem até 2025.  

No decorrer da leitura de hoje, vamos entender o crescimento do mcommerce e o que esse novo hábito cada vez mais popular representa ao seu negócio. 

Números do mcommerce

A predileção pelas compras via celular demonstra que as pessoas estão mais dispostas a experimentar novas experiências de compras online. As vendas de comércio eletrônico devem chegar a US$ 359,32 bilhões nos Estados Unidos em 2021, embora represente apenas 5,9% do total do varejo. 

Dessa forma, a relação com o celular e o tablet recebem novos contornos e os aparelhos passam a representar também um local de descobertas, tomadas de decisão e transações. Ainda de acordo com o eMarketer, espera-se que até 2025, o mcommerce responda por mais de 10% do total das vendas no varejo nos EUA.

Além disso, o eMarketer ressalta que em 2021, o mcommerce para smartphones gerará US$ 295,41 bilhões em vendas, ou 82,2% do total das vendas de mcommerce no varejo. Já em 2025, o mcommerce para smartphones gerará US $ 660,55 bilhões em vendas, ou 90,7% do total das vendas de mcommerce no varejo.

Vale ressaltar, também que em 2021, 90,0% das pessoas que se conectam à Internet nos EUA farão compras com seus dispositivos móveis, um total de quase 227 milhões de compradores móveis. Quando considerados apenas os compradores digitais, 97,2% farão compras com seus dispositivos móveis em 2021, número que subirá para 99,8% até 2025.

Mudanças comportamentais vão persistir após a pandemia

Em março de 2021, uma pesquisa da Deloitte com mais de 2.000 usuários adolescentes e adultos de smartphones nos EUA revelou que 70% dos entrevistados continuariam com novos comportamentos de smartphones após a pandemia.

Ainda de acordo com a pesquisa, houve um salto no número de pessoas que usam um aplicativo ou site para celular para pedir comida (de 36% para 56%), um produto para retirada na loja (de 31% para 51%) e um produto para entrega (de 31% para 49%).

4 principais mudanças no futuro próximo do mcommerce:

Mcommerce caminha para ser o centro do comércio

Embora o mcommerce responda por apenas 5,9% do total das vendas no varejo nos EUA em 2021, ele representa uma aliado importante varejistas e outras verticais que vendem diretamente aos consumidores. É por meio do aparelho que etapas do funil, como awareness e tomada de decisão acontecem.

Aumento dos FMCGs e itens de supermercado

Estudo da Comscore citado em relatório J.P. Morgan descobriu que a categoria de produtos que mais cresceu em 2020 nos EUA via mcommerce, com aumento de 109% em relação a 2019 foram os FMCGs. Além deste, a entrega de comida e itens de supermercado em casa também se destacaram.  

Realidade aumentada e 5g

Tecnologias como a realidade aumentada, o 5G e outras que estão permitindo a compra por meio de um clique vão continuar a guiar o crescimento do mcommerce. 

Redes sociais e livestreaming

Outros canais, como livestreaming e redes sociais, prometem acelerar o crescimento do mcommerce. As plataformas sociais estão inovando pesadamente, como é o caso da pesquisa visual do Pinterest, com o Lens, e o Facebook com os vídeos de compras ao vivo. Além disso, a venda direta de influenciadores também merece destaque, especialmente na forma de construir relacionamento com os compradores online que usam o celular em detrimento do desktop.

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