75% dos usuários brasileiros que experimentaram, devem continuar a usar, de acordo com dados da Abecs; nos EUA, um em cada dois proprietários de smartphones usará pagamentos móveis de proximidade até 2025, segundo o eMarketer
A popularidade do uso do celular também para o pagamento por aproximação tem a ver com o aumento dos pagamentos digitais durante a pandemia. O comportamento deve permanecer mesmo com o fim das medidas sanitárias de controle da pandemia. Essa tendência está levando os provedores a diversificar suas ofertas e competir por participação no mercado.
Os pagamentos por aproximação podem ser realizados por meio de cartões, smartphones e pulseiras, desde que tenham a função NFC (Near Field Communication, algo como Comunicação de campo próximo) ativa em máquinas de pagamento por débito ou crédito compatíveis.
No texto de hoje, falaremos sobre o boom dos pagamentos por aproximação e o como a tendência impacta o seu negócio.
O cenário do pagamento por aproximação usando o celular
As mudanças no comportamento do consumidor durante o ano de 2020, ocasionadas pelas medidas de controle da pandemia de Covid-19 aceleraram a popularização do pagamento por aproximação. As transações sem contato passaram a ser vistas como alternativas seguras, que evitavam o contato físico.
De acordo com dados de pesquisa da Mastercard divulgados pelo G1, 88% dos brasileiros consideravam o pagamento sem contato mais conveniente do que o uso do dinheiro. Além disso, 75% daqueles que experimentaram a tecnologia passaram a incorporar esse novo hábito e devem mantê-lo mesmo após a crise sanitária.
Nos Estados Unidos, o crescimento dos pagamentos por aproximação também foi relevante durante a pandemia, especialmente utilizando o smartphone, em vez de cartões. De acordo com estimativas do eMarketer, em 2020, o uso de smartphones nos EUA aumentou para uma média de 182 minutos diários (de 154 minutos antes da pandemia), que se estendeu aos pagamentos.
Ainda de acordo com o monitor, um em cada dois proprietários de smartphones nos EUA usará pagamentos móveis de proximidade até 2025, passando de 101,2 milhões este ano para 125,0 milhões, à medida que as pessoas recorrem a novas formas de pagamento sem contato (uma tendência que irá continuar mesmo enquanto a pandemia diminui).
Vale também entender que após o aumento repentino em 2020, as taxas de crescimento do pagamento por aproximação vão diminuir um pouco antes de cair para um aumento de 4,0% em 2025 conforme o setor amadurece, devido às expansões no acesso, ainda de acordo com previsões do eMarketer.

4 insights que o aumento dos pagamentos por aproximação oferece
Pandemia alterou o cenário de pagamentos
Com as medidas sanitárias, a busca por novos métodos de pagamentos aumentou. Para o consumidor, abrir mão do cartão é uma boa forma de garantir mais segurança, mesmo após a pandemia. Assim, o uso da realidade aumentada e QR Code, bem como pagamentos por aproximação foram alternativas que mudaram a forma como ele realiza seus pagamentos definitivamente.
Consumidor busca experiências sem atrito
As experiências sem atrito têm crescido. Cada vez mais consumidores buscam resolver aspectos importantes da vida a partir de onde quiserem e em poucos minutos. A melhor forma de fazer isso está ali, na palma da mão deles: o uso do mobile é um aliado para todas as horas.
Pagamentos por aproximação representam nova geração
Consumidores millennials e da gen Z já estão imersos nessa tendência de pagamentos e não devem voltar atrás. Com isso, eles acabam por educar os pais e familiares de gerações anteriores e praticarem o boca a boca a favor dos pagamentos por aproximação.
Carteiras virtuais podem ganhar espaço
Baby boomers demonstram preocupação, ainda, com pagamentos por meio desta modalidade. Entretanto, assim como passaram por um período de adaptação com compras online, os pagamentos por aproximação e carteiras virtuais podem representar um novo ciclo de transição.