O poder dos filtros e outros recursos de realidade aumentada no marketing

De acordo com estudo de eMarketer, até 2023, o número total de usuários de RA será de 110 milhões e metade desses usuários usarão o recurso por meio das redes sociais 

Filtros do Instagram, lentes do Snapchat, recursos das câmeras do Facebook, Qr Code. O recurso de realidade aumentada já faz parte da rotina de metade dos usuários de redes sociais. 

Seja para postar uma imagem com efeitos diferentes nos Stories do Instagram, seja para viralizar no TikTok, as possibilidades de interação entre mundo físico e virtual são inúmeras.  

Embora os games sejam os mais lembrados quando o assunto vem à tona, a “augmented reality”, também conhecida como “AR” vai muito além e pode ser aliada dos seus negócios. Mas antes vale diferenciar dois termos frequentemente confundidos: realidade virtual e realidade aumentada.  

Realidade virtual x realidade aumentada  

Apesar de muito semelhantes, os conceitos precisam ser diferenciados. A realidade virtual tem como objetivo transportar o usuário para um mundo virtual, substituindo completamente o mundo físico.  

Do outro lado está a realidade aumentada (ou realidade mista), que permite a interação entre o mundo virtual e o físico. Isto é, por meio de conteúdos projetados e informações, é possível transformar fotos, imagens e até cenários do mundo real.  

Como as marcas estão usando a realidade aumentada 

Diversas marcas têm usado a realidade aumentada a seu favor. Sephora e Ikea, por exemplo, são dois cases de aplicação da realidade aumentada para demonstrar seus produtos. A marca de maquiagem permitiu que as usuárias “experimentassem” os itens por meio da câmera. Os filtros simulavam cores, texturas e combinações, como uma espécie de catálogo de produtos. 

Já a Ikea facilitou a visualização dos móveis no próprio cômodo. Ao selecionar o item e apontar a câmera para o ambiente em que ele seria exposto, era possível ter uma ideia da dimensão que o móvel ocuparia e o visual com os outros elementos do ambiente.  

Assim, nas duas situações, a realidade aumentada serviu como uma facilitadora na decisão de compra. Ao ter uma ideia do resultado da maquiagem no rosto e de como o móvel escolhido poderia transformar o ambiente, o consumidor poderia estar um passo mais próximo da conversão.  

Vídeo com RA viraliza no TikTok 

Além dos exemplos acima, vale ressaltar que o TikTok é o maior curinga em AR atualmente. A marca de remédios para alergia Mucinex colocou seu mascote em desafios na plataforma. Com a realidade aumentada, era possível que usuários reproduzissem movimentos de dança ao lado do mascote da marca, nada mais nada menos que uma animação. O resultado?  

A campanha gerou mais de 1,7 bilhão de visualizações e mais de 521.000 participantes únicos com a hashtag #BeatTheZombieFunk, de acordo com Katie Puris, chefe de marketing de negócios globais do aplicativo de vídeos. 

Como a realidade aumentada potencializa sua marca 

1. Ofereça uma boa experimentação de produto 

Com a pandemia e o isolamento social, muitas pessoas se viram por mais tempo em casa. Com as lojas fechadas, as marcas precisaram inovar. A realidade aumentada permitiu que consumidores testassem produtos de forma virtual, por meio de filtros e lentes de aplicativos.  

2. Convide seu público a participar  

A realidade aumentada pode ser uma ferramenta de criação de empatia, emoção e proximidade. A ação mencionada acima, no TikTok, é um bom exemplo. Assim, crie filtros, stickers e outras formas de levá-lo a interagir.  

3.  Gere curiosidade, por meio de conteúdos exclusivos 

Empresas estão oferecendo conteúdos exclusivos por meio de QR Code ou escaneamento de imagens em tótens e pôsteres. Ao apontar a câmera para esses elementos do mundo real, o usuário tem acesso a um mundo de informações na tela do smartphone ou tablet.  

4. Crie ações geolocalizadas 

Durante a febre do Pokemon Go, varejistas firmaram parcerias com empresas de aplicativos de RA para oferecer pontos e prêmios exclusivos para os jogadores que entrassem em certas lojas de varejo. Hoje, há a possibilidade de criar parcerias com aplicativos de audiovisual para oferecer conteúdo exclusivo.

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